Chamo-me Luís Gonçalves, sou Português, nasci em Coimbra no dia
30 de Março de 1984 e moro em em Serpins que é um vila que pertence ao concelho
da Lousã e distrito de Coimbra.
Quando nasci era um bébé muito fragil. Os médicos logo do inicio
diziam que a minha mãe devia ter muito cuidado comigo. A partir dos 10 meses de
idade começei a ter problemas no crescimento. Ao inicio os médicos suspeitavam
que eu tinha Picnodisostose, uma rara displasia esquelética autossômica
recessiva, decorrente de defeito no gene codificador da enzima catepsina k,
caratrizada por baixa estatura. Doença de um pintor Francês muito famoso
chamado Henri de Toulose. Pois como haviam dois casos na minha família e como
essa doença é hereditária, pensavam que eu também sofria da mesma. Mas eu
sempre duvidei disso tudo. Pois não tenho as mesmas caraterísticas físicas de
um anão e nem de uma pessoa com Picnodisostose.
Aos 18 anos aconselharam-me a ir ás consultas de Endocrinologia
onde comecei a ser seguido pela Dra. Margarida Bastos e esta chegou à conclusão
que afinal não sofro de Picnodisostose, mas sim de osteoporose e duma doença
chamada insuficiência anti-hipofisiaria global que é um défice das hormonas do
crescimento. Nessa altura media 1,41 cm. Até que comecei a fazer um tratamento
com hormonas do crescimento, através de injeções. Cresci bastaste pelo que era
previsto, a Dra. Margarida Bastos, dizia que se eu crescesse 8 centímetros era
muito bom e hoje meço 1,55 cm.
Na minha infância, tinha amigos, brincava muito com eles, embora
com algumas limitações, pois cansava-me muito derivada da minha doença e não
tinha a mesma força das outras crianças da minha idade.
Aos 10 anos comecei aprender música e ajudei a fundar Associação
Filarmónica Serpinense e fiz parte dessa coletividade durante 20 anos como
executante de trompa de harmonia.
O meu interesse pelo teatro surgiu muito cedo. Tanto na escrita
como na representação. Foi na escola primária e na catequese, quando me
convidaram a participar numa peça de teatro sobre o natal que o bichinho
surgiu. A partir daí queria participar sempre nas peças de teatro.
Quando eu andava no 7º ano da escola preparatória da Lousã,
juntei-me a uma colega de turma e fizemos algums espetaculos das lições do
tonecas para a nossa turma e professores. Mais tarde fui convidado a fazer
parte do clube de teatro da escola que era encenado pelas professoras Gisela e
Graça Magro. Chegamos atuar num festival de teatro de escolas no teatro Gil
Vicente.
Quando quando terminei o 9º ano desisti de estudar e fui tirar
um curso de formação profissional na área de Cerâmica e bar numa instituição da
Lousã chamada A.R.C.I.L. Então juntei-me a um colega do curso, chamado José
Daniel Jardim, começamos a ensaiar uma pequena peça de teatro com o titulo João
Chorão e o Zé Alegrias, onde eu dava vida ao João Chorão, um personagem muito
péssimista que acha que a vida lhe corre sempre mal, então fizemos uma pequena
apresentação na peça numa aula de DPS (desenvolvimento pessoal e social) para a
professora Lurdes (nossa professora naquela altura) e ela ajudou-nos a criar um
grupo de teatro com aprovação da Arcil. Entretanto a professora deixou a
instituição e foi substituida pela Professora Marta Ribeiro que além de nos continuar
a dar DPS continuou connosco no grupo de teatro. Com ela fomos atuar na gala
dos 25 anos da ARCIL onde fizemos uma adaptação das “lições do tonecas”, com o
subtitulo “Uma lição de Cerâmica” escrita por mim e pelo José Daniel Jardim.
Nesse espetáculo eu representei o papel do menino Tonecas e tivemos a
participação especial do professor Fausto de Sousa, nosso professor de Cerâmica
que fez dele próprio onde falou um pouco de cerâmica. No ano seguinte voltamos
a novamente a cena com a peça “O João Pateta” onde eu dei vida ao protagoniste
e fizemos mais uma vez sucesso na instituição. A direcção da Arcil adorou o
nosso trabalho e decidiu contratar o ator Nuno Nogueira do grupo de teatro
amador ossios e oficios que existia na altura na Lousã para ser nosso
encenador. Com o Nuno trabalhamos uma peça chamada “Um pirata que não sabia
ler”, onde eu fiz o personagem escrivão que ensina o pirata a ler para não o
matar. Mais tarde o Nuno deixou o nosso grupo de teatro e foi substituido pela
atriz Claudia Carvalho do teatrão.
Em Dezembro de 2003 terminei a minha Formação Profissional e
comecei a trabalhar numa pastelaria existente na Lousã naquela altura chamada
"Luz Verde 2" como empregado de balcão, mas continuei ligado ao grupo
de teatro da ARCIL até terminar em 2006. Com a Claudia, trabalhamos vários
textos. Um susto na noite de natal, escrito por ela propria, onde eu fiz o
papel de Pedro. Um menino orfão de pai e de mãe, que vive com a avó e com a sua
irmãzinha surda muda. Há uma altura que o Pedro apanha um grande susto por a
casa onde mora é invadida por um mal encarado e o Pedro fica com muito medo.
Em 2004 desloquei o osso do fémur devido aos meus problemas de
saúde e tive de ficar hospitalizado nos hospitais da Universidade de Coimbra
durante 1 mês para ser operado ás minhas duas pernas.
Com a Claudia fiz outra peça de teatro que gostei muito que foi
as “Calcinhas” que foi escrito por um senhor chamado Johnathan Azebedo, marido
da nossa encenadora. Se eu hoje escrevo teatro e cinema talvez ele seja um dos
responsãveis, pois foi uma das minhas grandes inspirações na altura.
Na peça das Calcinhas eu fazia o personagem de Pedro que era o
co-protagonista desta história. O Pedro era um grande maluco e eu adorei fazer
este personagem. Ele era um estudante universitário que só pensava na borga e
se divertir com as meninas em vez de estudar. O seu objetivo nesta história é
ajudar o protagonista a reconquistar a sua namorada após um mal entendido. Mas
só faz asneira. É um personagem que nunca mais me vou esquecer.
Outra peça que fiz com a atriz Claudia Carvalho na encenação,
foi uma adaptação do principezinho, onde interpretei o protagonista que também
foi muito interessante, interpretar aquele menino com bom coração que ensina o
valor da amizade.
O meu contrato com a pastelaria terminou no final do ano 2004 e
em 2005 comecei a trabalhar num café existente na Lousã chamado café
"XM" muito conhecido na Vila. Trabalhei nesse café até ao ano 2008 e
em Outubro desse mesmo ano arranjei trabalho numa marisqueira que também
existia na Lousã chamada "Mar alto" onde servia ás mesas e ao balcão.
Nesta estabelecimento trabalhei até ao final 2008.
Como referi uns paragrafos acima, o nosso nosso de teatro
terminou em 2006 e eu em 2009 decidi começar a escrever teatro. Então comecei
por escrever um pequeno monologo muito simples com o titulo "Á espera de
ser chamado". Nesse mesmo ano participei num workshop de teatro realizado
na Lousã por a atriz/palhaça, Alejandra Gezberg da operação nariz vermelha.
Nesse mesmo ano, escrevi mais duas peças de teatro, os turistas, uma lição sem
o tonecas baseado "as lições do tonecas", criei o meu blogue "O
homem do teatro". Então decidi mostrar as minhas obras ao Dr. Rui Moreira
que era assistente Social na Arcil na altura, ele leu os meus textos, deu-me um
feedback positivo, corrigiu alguns erros e deu-me muita força para continuar a
escrever. Até que descobri alguns sites da internet onde publicavam peças de
teatro.A oficina do teatro, o desvendando o teatro e o recanto das letras.
Então enviei para lá os meus textos, as peças foram todas aprovadas e têm sido
uma grande ajuda para mim. Pois graças a esses sites tenho sido reconhecido por
muita gente. Nessa altura inscrevi-me num casting que ia haver na Lousã para a
peça “prometeu rascunhos” com a encenação do Ator Manuel Wiborg mas acabaram
por não me chamar.
Em 2009 após passar quase ano desempregado finalmente consegui
arranjar trabalho numa padaria em Serpins como auxiliar de panificação. Mas não
larguei a escrita nem o sonho de ser ator.
Em 2012, escrevi uma nova versão do monologo "Á espera de
ser chamado" e a primeira versão fez parte da 16. mostra de teatro de
Almada pelo grupo de teatro Incrivel Almadense.
Em 2013 fui convidado a ir assistir a uma encenação da minha
peça "Uma lição sem o tonecas" e no final os alunos fizeram-me uma
pequena entrevista sobre dramaturgia e nesse mesmo ano escrevi a peça "A
que horas passará o autocarro?"que é das minhas peças mais conhecidas.
Em Abril desse mesmo ano, o grupo de teatro amador dos Amigos do Pínzio estreou-se nos
palcos do Cine-Teatro S.Luís com a minha peça uma lição sem o tonecas e deram
uma reportagem no canal de televisão localvisão tv.
Uns meses depois desse mesmo ano, uma visinha pediu-me que
escreve-se uma peça que envolve-se pessoas idosas, as suas doenças e ginástica
e daí escrevi a peça de teatro "Velhos são os trapos" que foi
representada no X encontro de diabeticos de Serpins pelos membros de ginástica
para Diabeticos de Serpins.
De 2013 até 2014 sofri 4 descolamentor da retina. 1 na vista
direita 3 na esquerda acabando por levar óleo de silicone. Fiquei quase sem ver
nada desta última vista, porque ganhei cataratas, devido á doença. Em 2016
voltei a ser operado para tirar o oleo de silicone e as cataratas e a retina
estabeleceu.
Em 2014 escrevi a peça "Enquanto ela não aparece!" e
"Pai! Mãe! Fomos assaltados!".
Em 2015 entrei para o grupo de teatro "Os Canastrões -
Associação Cultural e Artística" e ajudei a fundar esta coletiviade. Este
grupo é dirigido pelo encenador Bruno Teixeira, onde já fizemos alguns
espetaculos com bastante sucesso. Em 2015 fizemos o Costa D'Africa do Vasco
Santana, onde fiz de Chauffeur um personagem figurante e em 2017 levamos a cena
o Comissário de Policia do Gervásio Lovato onde fiz outros dos meus personagens
que nunca vou esquecer que é o Escrivão de comissariado, que foi interpretado
no filme original pelo grande saudoso ator Eugénio Salvador.
Em 2016 escrevi "Cliente tem sempre razão" e "A
grande jantarada".
Em 2017 a minha peça "Enquanto ela não aparece" fez
parte do XXII encontro de teatro associativo AMASPORTO pelo grupo de teatro
Aldeia Verde de Lazarim de Lamego, onde eu recebi um certificado de
participação. Nesse mesmo ano, esta minha peça participou na Mostra de teatro
de Valongo, onde teve como juri uma cara muito conhecida da televisão e do
teatro, o Ator Mário Moutinho que fez parte do elenco principal da série do
anos 90 “Os Andrades”.
Nesse mesmo ano de 2017, resolvi inscrever-me num casting para
fazer figuração na longa metragem “Pedro e a Inês” realizado pelo António
Ferreira, mas acabei por não ser selecionado. Este filme é uma adaptação da
obra literária “A Trança da Inês" da autoria da Rosa Lobato Faria.
Em 2019 escrevi a primeira versão da peça "A hora da
refeição".
Em 2020 o país e o mundo entrou em confinamento por causa da
pandemia que se instalou no país e o nosso grupo de teatro parou os ensaios.
No dia 18 de Fevereiro desse mesmo ano fui convidado a
participar numa web conferência intitulada "entre dramaturgos"
organizada pelo meu amigo, Ator e diretor da companhia de teatro Rizzo
(Brasil), Flávio Spiess, onde expliquei como escrevo os meus textos teatrais e
recebi um certificado de participação.
No dia 12 de Novembro desse mesmo ano, participei num workshop
online sobre a história do teatro musical organizado pela atriz Sara Teixeira.
As minhas peças de teatro tem tido algum sucesso, mas após falar
com um Dramaturgo Brasileiro decidi que devia melhorar. Então fiz algumas
alterações nas minhas peças “Os turistas” e “A que horas passará o autocarro?”
e procurei um curso no facebook sobre dramaturgia, até que no dia 18 de
Fevereiro de 2021, tive uma aula experimental de Dramaturgia no aplicativo Zoom
com um roteirista e Professor de teatro Brasileiro chamado Walter Macedo Filho,
onde falamos um pouco sobre ficção e escrita para teatro.
No dia 9 de Março do mesmo ano 2021, iniciei um curso de
capacitação em roteiro online, realizado pelo centro de formação artistica
Close, de Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil), através do aplicativo Meet, onde
tive a orientação do diretor, professor e roteirista Brasileiro chamado Trajano
Amaral de Oliveira. E neste curso iniciei uma nova aventura muito interessante
que foi escrever cinema, onde já escrevi, uma curta metragem passada em 1920
" baseado no conto “A mosca” de Katherine Mansfield, que fala sobre a
violência com os mais fracos, uma longa metragem com o titulo “No meio de uma
encruzilhada”, onde abordo o tema abuso contra as mulheres, também escrevi um
episódio piloto de uma série de animação chamada "a fuga do gato
riscas", onde abordo a violência contra os animais, escrevi duas novas
versões da peça de teatro "a hora da refeição”. Nesta peça eu faço uma
homenagem a uma banda de música rock de paço de ferreira chamada 4on route.
Eles falaram da peça e de mim na revista gazeta de paços de de ferreira.
Nesse mesmo ano 2021, o grupo de teatro Açoriano "os
Escarépios" levou a cena uma adaptação do meu texto "A que horas
passará o autocarro?" na ilha do Corvo e apareceram no telejornal da rtp
açores.
No dia 24 de Janeiro de 2022, registei a segunda versão da minha
peça "A hora da tefeição" na IGAC.
No dia 5 de Fevereiro e 13 de Agosto de 2022 fui entrevistado
pelo João Carlos Santos Silva da rádio ondas do mar onde falei do meu trabalho
como guionista e dramaturgo.
No dia 20 de Setembro registei a minha longa metragem “No meio
de uma encruzilhada” na IGAC.
No dia 1 de outubro de 2022 terminei o meu curso de capacitação
de roteiro online e escrevi a segunda versão da minha peça “Pai! Mãe! Fomos
assaltados!” com base daquilo que aprendi no curso e no dia 20 desse mesmo mês
registrei a segunda versão da minha peça a hora da refeição na IGAC. Nesse
mesmo mesmo mês decidi participar num projeto da Rtp, intitulado RTP LAB onde
financiam obras de novos gionistas com direito aparecer na televisão. Enviei
para lá os meus guiões de cinema e algumas peças de teatro, mas nenhum dos meus
textos foi aprovado.
Neste mesmo ano 2022 houve uma produtora de Cinema do Brasil
interessada em produzir a minha longa metragem, No meio de uma encruzilha, mas
devido ao custo da produção do filme acabamos por desistir da ideia e no dia 12
de Novembro de 2022, recebi o certificado do meu curso de capacitação de
roteiro.
No dia 27 de Maio de 2023, os alunos da turma de teatro da
Universidade Sénior de São Pedro do Sul, levou a cena a minha peça "A que
horas passará o autocarro?" encenada pelo ator da sic k Sérgio Lucas.
No dia 11 de julho do ano 2023 as alunas
do 12° ano da turma 11 do IDS (Instituto do desenvolvimento Social) em Lisboa,
apresentaram a peça "O assalto", uma adaptação da segunda versão da minha obra "Pai! Mãe! Fomos
assaltados" que serviu para a PAP (prova de aptidão profissional) das
raparigas. Este espetáculo teve a orientação de dois atores bastante conhecidos
da nossa televisão. O ator Guilherme Filipe na parte da adaptação e do Adérito
Lopes.
Após algumas análises na peça Pai! Mãe! Fomos assaltados!,
resolvi escrever uma nova versão para corrigir alguns erros na estrutura
narrativa da história e dar mais força e importancia alguns personagens da
história.
No dia 24 de Agosto de 2023, o grupo de teatro sénior da Venda
do Pinheiro do município de Mafra passaram no programa Portugal em direto da
rtp1, onde falaram sobre um espetáculo que apresentaram com a minha peça A
Grande Jantarada na casa da Cultura Jaime Lobo e Silva Ericeira.
No dia 16 de Outubro de 2023 escrevi uma quarta versão da peça a
hora da refeição para ser representado pelos alunos da turma de teatro da
Universidade Sénior de São Pedro do Sul.
No dia 7 de novembro de 2023 eu e alguns dos meus colegas do meu
grupo de teatro "Os Canastrões" fomos selecionados para participar
num anúncio de publicidade intitulado“Um beirão de sorte” realizado na Lousã
pela produtora More Maria. Ao enviar uma selfie-tape para a produtora fui
selecionado para fazer figuração especial, onde interpretei um dos Capangas do
Vilão da história, interpretado pelo ator Duarte Guimarães muito conhecido na
televisão Portuguesa.
No dia 6 de Dezembro de 2023, o meu monólogo “Á espera de ser
chamado” foi interpretado num programa da web rádio RLX intituado “Teatro
Radiofónico” pelo locutor António Serra.
No dia 18 de Dezembro de 2023, fui entrevistado pelo jornal a
Voz de Serpins, onde falei sobre a minha passagem pelo teatro e pelo anúncio um
beirão de sorte.
Além de aparecer na televisão e na rádio, as minhas peças de
teatro costumam aparecer nas notícias dos jornais do Porto, Coimbra e outros.
No dia 18 de Janeiro de 2024 regressei aos
ensaios do meu grupo de teatro “os canastrões”.
No dia 20 de Fevereiro de 2024 fiz uma
pequena parceria com a rádio RLX, onde participei no programa teatro
rádiofónico e dei voz ao Miguel na versão original do meu texto “a hora da
refeição”.
No dia 28 de Março de 2024, a oficina dos
Pequenos Artistas da Associação Ecos Urbanos, grupo de teatro de São João da
Madeira, deu uma reportagem na rtp1 do programa Portugal em direto sobre o XVI
festival de teatro que irá decorrer em São João da Madeira e vão levar a cena a
minha peça “Os turistas”.
Neste momento, estou a escrever uma
adaptação de um filme que escrevi no meu curso e também estou á procura de
grupos de teatro e de produtoras de cinema que produzem os meus roteiros.
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